1 de outubro de 2013

Outubro rosa. Participe!

Rosângela Marins: Tenho uma amiga que descobriu ter câncer de mama. Sugiram-me um livro para ajudá-la. Obrigada

Querida Rosângela,
Parabéns pela inciativa de ajudar sua amiga. Não é fácil para ninguém um dia acordar com esta constatação. Parece difícil também ajudar.
No entanto, como diz  Richard Bach, aquilo que a lagarta chama fim de mundo, o homem chama borboleta.
De momento, frente ao seu pedido, temos duas sugestões para você e sua amiga, intituladas:

Outubro Rosa Casa Arrumada



Outubro Rosa é um movimento popular do qual todas as mulheres deveriam participar.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No entanto, se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico pode ser controlado.

O câncer de mama é a maior causa de morte entre as mulheres brasileiras, principalmente na faixa entre 40 e 69 anos, com mais de 11 mil mortes por ano, segundo dados oficiais.

O movimento popular conhecido como Outubro Rosa, comemorado internacionalmente, é simbolizado pelo laço rosa. A cada ano, luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. O movimento que dura o mês inteiro busca alertar sobre os riscos e a necessidade de diagnóstico precoce desse tipo de câncer. O evento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e à mamografia no mês de outubro. Posteriormente, com a aprovação do Congresso Americano, o mês de Outubro tornou-se o mês de prevenção do câncer de mama.

A história do Outubro Rosa lembra aos anos 90, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York e, desde então, promovida anualmente na cidade.

Todas ações eram e são até hoje direcionadas para melhor informar sobre a prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar e alertar a população, inicialmente as cidades se enfeitavam com laços rosas, em locais públicos. Depois surgiram outras ações: corridas, desfile de modas com portadoras do câncer, partidas de boliche, futebol, etc.

A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente. Foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, já que é necessário apenas adequar a iluminação já existente.

A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em torno de uma nobre causa. Cada vez mais pessoas aderem ao movimento. Nisso, a iluminação em rosa assumiu importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo. 

No Brasil, a primeira iniciativa foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo (SP). Isso aconteceu dia 02 de outubro de 2002, data em que se comemorava os 70 Anos do Encerramento da Revolução.

Com o passar dos anos, diversas entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em suas respectivas cidades. Aos poucos o Brasil foi ficando iluminado em rosa: São Paulo (SP), Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Salvador (BA), Teresina (PI), Poços de Caldas (MG) e outras cidades. O Brasil destaca-se mundialmente no movimento devido a iluminação com luz rosa de seu maior símbolo, a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro (RJ).

O movimento cresce, e se multiplicam as ações relativas ao Outubro Rosa em todas as partes do Brasil. Novamente, este ano, as entidades relacionadas ao câncer de mama e empresas se unem para expandir a campanha.

Uma das formas de prevenir o câncer de mama é o diagnóstico pela mamografia. Este exame de deve ser realizado a partir dos 40 anos anualmente. O autoexame é necessário a partir dos 20 anos, mas não substitui a mamografia.
Os médicos oncologistas dizem que as mulheres devem se conscientizar que o câncer de mama é curável, desde que a mulher realize a mamografia. 

As campanhas divulgam informações sobre a doença e, especialmente, a importância de detectá-la em estágio inicial, quando as chances de cura chegam a 100%.

Casa arrumada apesar do furacão e através dele é uma história de Maria Eunice Rodrigues de Assis.  
Imagine ter sua casa "arrumada" pelas "mãos cuidadosas" de um furacão. Aconteceu com a autora deste livro, no qual relata sua experiência ao descobrir-se com câncer de mama. A notícia causa medo, raiva, frustração, mas também a leva a refletir sobre seu estilo de vida, repensar suas relações, rever prioridades. 
Com muita perseverança, ajudada por familiares e amigos, Maria Eunice encara sua doença de forma positiva, sem se deixar abater nem desistir de lutar. A cada etapa do tratamento, renova suas forças na Eucaristia, na literatura, na certeza de que, da mesma forma que seu corpo "produziu" o tumor, também guarda dentro de si a cura. 
O relato surgiu como um exercício terapêutico, mas, além de muito bem escrito, é uma verdadeira história de fé vivida, proclamada e celebrada - o tipo de livro procurado por quem passa por problema similar. Em tom intimista, envolvente e até mesmo com pitadas de humor, transmite confiança e inspiração para quem precisar manter um espírito alegre, leve e ao mesmo tempo combativo, sem jamais se desligar do Absoluto.